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Portugal 2018

by Tiago Vilhena

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1.
Quanto vale um pouco do elixir do bem-estar Tudo o que eu tenho ou mais é o que eu dava em seu lugar Mas não tenho onde o encontrar Tanto tempo passa que o propósito é mudança Mudança nunca estagna falta um porto de segurança Ou amor E não vou brincar ao sol e ouvir o som Da tristeza que me suga a força Que me da vontade de sobreviver E fazer do futuro um dom Instável desde os pés até à ponta dos cabelos Mas não vou deixar-me levar Por um simples não meu Tudo é brilhante visto do lado da luz Tudo é amargo visto do lado do fardo E há que aprender a ser E não vou brincar ao sol e ouvir o som Da tristeza que me suga a força Que me da vontade de sobreviver E fazer do futuro um dom
2.
Quem me trouxe ao mundo Depois da viagem passada Passaram dias de risos e palmas Guizos e tristes são os contos Recantos desta dimensão Quanto mais fundo procuro Mais falta a compreensão E não me basta aceitar um rumo Aceito apenas o que eu presumo ser E não é uma palavra que já me basta Pra refletir o desejo de me tornar em Racional com fundo mural Não quero mais do que o banal Vivo às portas do mal institucional Oh Homem olha prá frente Cria um mundo em mente Dá valor aos valores de um ser mais à frente De quantas guerras precisas de viver para aprender Que o mal é um pequeno gesto que muda o mundo Passam dias cria-se um mundo evolução Às tantas olhas pra trás e já não tens perdão Futuro é grande tu tens por onde ir Pensa nos outros e verás a solução E não me basta aceitar um rumo Aceito apenas o que eu presumo ser E não é uma palavra que já me basta Pra refletir o desejo de me tornar em bom
3.
Vai o mar pra cima do ventoso antepassado que não é lembrado Passam vidas infinitas sem usar o conhecimento que é dado Ai vou parar De reclamar com o mar E de luta formar Pois tudo o que ultimar A nada vai somar Economia gera guerra e guerra gera tanta infelicidade Tudo é uma oportunidade pra camuflar um gesto de maldade Perde-se a vontade de participar, mostrar à humanidade um basta Cria-se uma inercia doentia que não passa, Mas castra Ai vou parar De reclamar com o mar E de luta formar Pois tudo o que ultimar A nada vai somar Tanto é o bom samaritano desperdiçado que é desumano O ano de 84 está pra chegar ai, que fardo Tudo isto não passa de ficção dentro de uma mera canção Olha agora para fora e fora verás uma confusão Ai vou parar De reclamar com o mar E de luta formar Pois tudo o que ultimar A nada vai somar
4.
Quantas vezes tenho eu de fugir Para deitar fora o que não presta Quantas vezes tenho eu de fugir Pra conseguir voltar e não mudar O braço a torcer é uma constante E a ignorância consegue ir avante Desliga a televisão vem à janela Olha o mundo todo à tua espera Fujo pra sempre Se não me enquadro E volto diferente Pra não ser amargo Quantas vezes tenho eu de fugir Para deitar fora o que não presta Quantas vezes tenho eu de fugir Pra conseguir voltar e não mudar O braço a torcer é uma constante E a ignorância consegue ir avante Desliga a televisão vem à janela Olha o mundo inteiro à tua espera
5.
Descalço numa via onde as garrafas de cerveja Partem toda a noite e dia quatro horas passam a correr e eu, aos poucos vejo o que acontece troca beija empurra salta bebe senta e dança, fala olha trinca mija sente o dia a vir tem calma amigo a vida é longa aproveita o vento Acordo tarde e o dia avança o sol não tarda a ir para o mar E quê? É mais um dia oh meu descansa Um dia não são dias, usa o mal pro bem e lança As ideias que partilham esses doidos criadores É só mais esta vez já és velho prás andanças Passado não se esconde gera vidas fascinantes Este é um mentiroso o outro é um grande fardo Tiro tempo do horário partilhando o meu mau humor Juntos somos grupos de amigos imperfeitos Tesos todo o dia nunca falta uma bebida E não vou dizer mal d’esta vida Calçado em chão de mármore e com cheiro a alecrim Na mão um vinho bem bom, eu visto seda em todo o lado E eu não vou dizer que não Compro gasto e uso e aceito a tentação Usufruo do que tenho para ter mais diversão E não vou dizer mal d’esta vida A mim só me importa viajar e visitar O mundo todo a este e oeste, a norte e a sul do meu país Ver grutas e castelos e cascatas e mesquitas Repletas de cultura doutros tempos bem catitas E não vou dizer mal d’esta vida
6.
Os Profetas 03:07
Andas à procura d’agua Incentivado pela sede Queres viver à beira do mar Incentivado pelo sonho Não digas mais nada És uma alma enganada Queres amar e ser amado Incentivado pela solidão Não aceitas ser ultrapassado Em vão Não digas mais nada És uma alma enganada Que tiras da vida, nada Que tiras da vida, nada A todos os Homens desta terra A morte chegará Dizem os Profetas Depois da morte viverás
7.
Dizem-me alguns que o mundo é grande Dizem-me alguns que o mundo é curto Troco os olhos de cansaço Cruzo os braços de embaraço Pinto os olhos de um palhaço E bebo um bagaço Pois compreensão É coisa de cabaço Estudo o prazer da sensação Aceito o dizer da informação Mas de que vale saber Platão Que o Nero é rei, Toulouse anão Quando ao fim ao cabo é em vão A paz não passa de um perdão Pois compreensão É coisa de cabaço Se passa o cabaço Cabaço vai morrer Cabaço vai morrer Cabaço vai morrer
8.
Anda um pouco mais para o apanhar Anda um pouco ao lado para o observar Tu vais ver que o vais Encantar com o teu olhar de mau..............
9.
Oh Homem para de brincar com tudo O que aparece no teu mundo Pois nem tudo é prá piada Apenas o que é para o ser Tens de aprender O milagre da oportunidade Mas tu só queres ferver Está longe o dia em que eu vou suportar Lidar com todo o charlatão e com o ladrão Com o parvalhão E com a ambição do e eu não sou mundo em meu redor que não tem coração Nem mansidão Oh Homem não me interpretes mal Que eu não sou só um pessimista Também acredito num futuro bom Mas é que eu hoje vi o telejornal E é tanto o mal Que é surreal E quando este mundo Juntar pobre com o rico E muçulmano com o cristão E russo com o americano Não será em vão
10.
É o Mar É o Sol É o luar E é o ar É o Mar É o Sol É o luar E é o ar É o sol que dá valor ao luar E é o mar que dá valor ao ar É o Mar É o Sol É o luar Estou num bar É o Mar É o Sol É o luar E é o ar On the edge of the rainbow Lies the answer to you

about

2018 foi o ano em que o Tiago Vilhena compôs e gravou as músicas do seu novo álbum que é
cantado quase na sua totalidade na língua de Portugal. Atingindo a maturidade no que diz
respeito à composição e à escrita, este renovado artista divulga um álbum de 10 músicas
filosóficas e relaxadas, introspetivas e reveladoras que acrescentam ao Curriculum musical
português uma nova expansão para a música de intervenção. Para além de ser apresentado
com um cunho ativista, “Portugal 2018” é também um álbum com alguma fantasia, falando-nos
de profetas, de dilemas da morte e da vida, de poções e de milagres. Questionando a
existência, incorporando e relatando experiencias de animais, criticando a inoportunidade,
elogiando a vida, a viagem e a simplicidade, este segundo álbum a solo do Tiago é uma
coletânea que pode tanto ser lida como ouvida.
Contrastando com o seu passado musical pop, psicandélico, rock, maioritariamente
influenciado pela música americana e inglesa, desta vez, Tiago Vilhena adopta uma postura
mais tradicional mas não apenas tradicional portuguesa. A música chilena e a música grega
são também duas grandes influências para o estado de espirito presente em “Portugal 2018”.
Este mesmo estado, é expresso através de progressões harmónicas arrojadas e que revelam
uma sensibilidade destacável para expressar emoções sem necessitar do uso da palavra,
apesar de lhe dar uso de qualquer das formas.

credits

released October 18, 2019

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